Saiu na imprensa – Em defesa do BNB, do FNE e da sociedade nordestina, por Dorisval de Lima

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O Jornal cearense O Povo publicou no último dia 19 de setembro, artigo do diretor de comunicação da AFBNB, Dorisval de Lima, no qual ele reafirma a importância do FNE e do BNB para a região Nordeste e rebate informações falaciosas que circularam na imprensa de que os recursos do Fundo Constitucional não estariam sendo aplicados. Confira a íntegra do texto abaixo:

Em defesa do BNB, do FNE e da sociedade Nordestina

*Por Dorisval de Lima, diretor de comunicação e cultura da AFBNB

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) foi criado em 1952 com a missão ser um órgão indutor do desenvolvimento regional. A partir de 1988 ganhou mais relevância com a inserção do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) na Carta Magna do país, ficando sob sua responsabilidade a gestão do mesmo. Contudo, o FNE sofre com constantes ataques, como projetos de lei e medidas provisórias, que buscam sua mutilação e a desvirtuação do papel para o qual foi criado.

A história parece se repetir. Não constitui novidade, de vez em quando, surgir uma fumaça insinuando que o BNB não aplica os recursos do Fundo em questão adequadamente, ou até mesmo que os empoça. Essa tem sido a narrativa, ‘manjadinha’, que desperta velhos jabutis com o fulcro de desconstrução dessa importante fonte de recursos da região Nordeste, constituída por lei específica para investimento em atividades produtivas na área de atuação do BNB.

Nesse sentido, abordagens sem fundamentação técnica e desprovidas de dados concretos, mais uma vez manifestam tal narrativa. Os números e resultados publicados a cada exercício, ano após ano, construídos com competência, dedicação e compromisso social pelos trabalhadores, dão conta da seriedade institucional com a qual o BNB cumpre a sua missão, sobretudo em relação ao FNE.

No ano passado, por exemplo, o BNB aplicou recursos da ordem de R$ 58bilhões, sendo R$ 43 deste só do FNE, em toda a sua área de atuação, que compreende os Estados da região Nordeste, e a porção norte dos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, nos diversos setores da economia. Vale ressaltar que é um dever constitucional o investimento de pelos 50% dos Recursos do FNE na região do Semiárido, oque é respeitado integralmente.

A quem narra, cabe a transparência dos objetivos e justificativa das afirmações. Ao Banco, cabe o pronunciamento em contrário e a reafirmação dos dados, para o bem da verdade, bem como para a reafirmação do valor e sua imprescindibilidade enquanto instituição constituída para a gestão e aplicação do dinheiro público em prol da sociedade.

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