Fim da estabilidade para os servidores abre brecha para maior interferência política, colocando em risco a continuidade das políticas públicas
Publicado 27/05/2021 – 10h27
Servidores estaduais e municipais da Saúde e Educação estão entre os principais afetados pela reforma administrativa
“Trata-se de um processo acelerado de privatização do Estado, e de transferência de boa parte dos serviços públicos para a iniciativa privada”, afirma o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, em entrevista ao Jornal Brasil Atual, nesta quinta-feira (27).
A principal alteração é o fim da estabilidade dos servidores públicos. Esta só será mantida para as carreiras típicas de Estado, ligadas à fiscalização e arrecadação de impostos. Nesse sentido, também introduz contratos temporários na administração pública, abrindo as portas para a chamada rotatividade. Além disso, a proposta permite ao Poder Executivo a criação de novos cargos.
Assista à entrevista
Redação: Tiago Pereira – Edição: Helder Lima