Entretanto, para Maria Lucia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), essa estratégia é completamente equivocada e injustificável. Fattorelli não poupou críticas, afirmando que o país já dispõe de reservas internacionais robustas, superiores a 350 bilhões de dólares, o que torna desnecessária uma nova emissão em moeda estrangeira, especialmente em um cenário de desvalorização do Real.
“Por que se endividar em moeda estrangeira quando o Real está tão desvalorizado e temos mais de US$ 350 bilhões parados lá fora, em Reservas Internacionais?”, questiona Fattorelli. Para ela, a iniciativa pode esconder intenções que beneficiariam a remessa de lucros de empresas privatizadas para o exterior, como a Vale, em vez de promover o desenvolvimento nacional. “Seria para obter dólares e alavancar a remessa de lucros aos ‘estrangeiros’ donos da Vale e outras grandes empresas brasileiras irresponsavelmente privatizadas? Abra o jogo, Ceron!”, concluiu.
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