A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) se apresentou na manhã de hoje (23) no Seminário de Integração de Novos Funcionários, no Passaré, em Fortaleza. Rita Josina, Assis Araújo, Henrique Moreira e Tércio Sobral apresentaram a Associação a 46 trabalhadores recém empossados, oriundos do último concurso.
Na ocasião, contextualizaram sobre o histórico de lutas da AFBNB, seu compromisso com o trabalhador e sua vigilância permanece sobre os processos do Banco, visando fortalecê-lo em sua missão desenvolvimentista. “O fato de estarmos aqui hoje é resultado da ação da AFBNB que conseguiu com muita luta incluir os fundos constitucionais e a operacionalização pelo BNB na Constituição de 1988”, afirmou a diretora-presidente da AFBNB, Rita Josina.
Ela explicou que as lutas institucionais não podem ser separadas das trabalhistas e por isso a Associação se insere de maneira cotidiana ao lado dos trabalhadores, seja cobrando isonomia de tratamento, um plano de cargos e remuneração (PCR) digno, condições de trabalhos condizentes com um banco de desenvolvimento. “O PCR que está aí não responde a nossa necessidade, não é o que a gente quer e a gente precisa discutir”. Vale lembrar que embora tenha sido deliberação da RCR encaminhada ao Banco, a AFBNB não integra o grupo de trabalho que tem discutido o plano.
Henrique Moreira, presidente do Conselho Fiscal da AFBNB, abordou a autonomia da entidade, o caráter de luta e a coragem por inclusive denunciar questões graves que resultaram na melhoria de alguns processos internos. Henrique citou ainda o trabalho contra assédio moral permanente pela AFBNB, usando como exemplo recente o caso da CONAJ BA.
O diretor de ações institucionais da AFBNB, Tércio Sobral, reforçou a necessidade de cada novo trabalhador se organizar, conhecer os normativos e fortalecer as entidades representativas, que são retaguarda imprescindíveis na garantia dos direitos. Para ele, “a luta individual é desigual”. O diretor contextualizou os participantes das recentes ações da AFBNB também em defesa das coligadas e citou a luta pela permanência do Banco como mantenedor na CAMED, destacando a relevância do assunto.
Após parabenizar a todos e todas pela posse, Assis Araújo, diretor de organização da Associação, focou no diferencial do BNB para a sociedade: “um banco de desenvolvimento é algo que precisa ser levado a sério! O Banco tem que cumprir uma missão para a qual foi criado, precisa tratar seus empregados de maneira diferente e não pode se pautar pelo mercado.” Ele destacou a necessidade de organização, de conhecimento dos trabalhadores sobre a AFBNB, os sindicatos e sobre os direitos.
Curso de integração – demandada por alguns trabalhadores, a AFBNB enviou na semana passada ofício para o Banco questionando o não custeio da vinda para Fortaleza (apenas pagamento de diárias e a passagem de volta). Após o encontro, a AFBNB tratou o assunto com a área de desenvolvimento humano, que informou tratar-se de exigência do TCU, posto que os trabalhadores só efetivamente passaram a ser funcionários após a posse. A AFBNB insistirá para que o Banco encontre formas de ressarcir o trecho por considerar a demanda justa.
Confira imagens do encontro:
