AFBNB participa de sessão geral sobre reestruturação dos bancos públicos na Câmara Federal

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“Tratar de banco público significa tratar de interesse nacional, de soberania e de autonomia”. A frase do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) deu o tom da audiência realizada na manhã de hoje (5/12) no plenário Ulysses Guimarães, na Câmara Federal, em Brasília (DF). A AFBNB foi uma das convidadas e, representada por sua diretora-presidente, Rita Josina Feitosa da Silva, tratou sobre a importância dos bancos regionais, com ênfase para a atuação diferenciada do BNB.


A audiência, intitulada “Os impactos da reestruturação dos bancos públicos na economia brasileira”, foi proposta pelo deputado federal  Daniel Almeida (PCdoB/BA) e reuniu parlamentares e representantes de entidades de trabalhadores ligadas aos bancos públicos. Todos os participantes destacaram o trabalho desenvolvido pelos bancos públicos ao longo da história do país. “Os bancos públicos ajudam a desconstruir as desigualdades. Onde estão os financiamentos nas regiões mais pobres do país? Estão nos bancos públicos!”, afirmou a dep. Érika Kokay.


Rita Josina falou do diferencial do BNB enquanto instituição de desenvolvimento e da contribuição que já 



prestou ao país ao longo de seus 65 anos de existência, alavancado o crescimento e atuando em prol do desenvolvimento, ressaltando o compromisso de seus trabalhadores com a missão do Banco. “O desenvolvimento passa pelo acesso ao crédito e pela melhoria na qualidade de vida do povo. Mas hoje a lógica que está prevalecendo é a do mercado, onde trabalhadores e instituições são cada vez mais fragilizados”, afirmou.


A diretora-presidente da AFBNB relembrou a frase do ex-ministro Mangabeira Unger, que serve de bússola para muitas ações da Associação: “Não há solução para o Brasil sem solução para o Nordeste e não há solução para o Nordeste sem solução para o semiárido”. Para ela, medidas que enfraquecem e fragilizam o Banco – externas (como terceirizações, privatizações, medidas de compartilhamento de recursos do FNE etc) ou internas  – vão na contramão da atuação do BNB enquanto agente promotor de desenvolvimento e redutor de desigualdades.


O FNE foi um dos pontos citados em sua abordagem que requer atenção por parte da população nordestina, uma vez que , embora constitucional, seus recursos são visados para outros fins que não os estabelecidos na Carta Magna. Os ataques seguem uma lógica – compartilha recursos, utiliza em outras regiões que não são as que necessitam de maior injeção de desenvolvimento, por exemplo. Rita falou também do enfrentamento feito pela AFBNB e da necessidade de agregar todos nessa luta em defesa do BNB e da região. “Os bancos públicos são patrimônio da sociedade. O BNB é do povo e a AFBNB está junto com todos nessa luta”.   


ASSISTA AO VÍDEO DA SESSÃO 


Em defesa do FNE e do BNB!


Gestão Unidade e Luta


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