A Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) participou na manhã da última sexta-feira (6/9) do Seminário de Integração que reuniu 98 novos trabalhadores recém aprovados no último concurso do BNB, no Passaré, em Fortaleza. Os diretores da AFBNB Dorisval de Lima, Tércio Sobral e os conselheiros fiscais Henrique Moreira e Valéria Silva apresentaram a entidade, deram as boas vindas e destacaram questões que precisam ser observadas e acompanhadas com atenção por cada um deles.
Valéria Silva destacou a importância da organização dos trabalhadores para reconquistar direitos retirados e conquistar novos. Ela citou como exemplos a garantia de acesso à Camed, atualmente assegurada para quem ingressou nos últimos concursos apenas pelo acordo coletivo e só para quem está na ativa, diferente da condição praticada para os trabalhadores mais antigos que têm assegurada a paridade com o Banco mesmo quando aposentados. Além disso, citou a não estabilidade e outras medidas que devem ser enfrentadas coletivamente pelos trabalhadores. “A luta do capital pode ser terceirizada, mas a dos trabalhadores não! Tivemos agora a campanha salarial e os banqueiros tinham um negociador, mas os trabalhadores não podem terceirizar. A luta hoje não é mais para assegurar direitos para nossos filhos, para a próxima geração, é para assegurar os nossos direitos!”, enfatizou.
Dorisval de Lima apresentou as linhas gerais de atuação da Associação, resgatando o protagonismo durante a Assembleia Geral Constituinte e a luta que resultou na criação dos Fundos Constitucionais e na operacionalização dos recursos pelo BNB, no caso do FNE. O diretor ressaltou a importância do Fundo para o Banco, enquanto sua principal fonte de recursos, a vigilância permanente da AFBNB contra as ameaças que circundam o FNE e a luta em defesa da valorização dos funcionários, que andam juntas. Ele destacou uma luta importante que a Associação vai encampar que é a Camed plena para todos. “Não é justo que o BNB não coloque nos seus editais a garantia do plano de saúde, transformar trabalhador de primeira e segunda categoria”, afirmou.
Tércio Sobral falou das agendas institucionais da AFBNB em defesa do Banco, e do diálogo com as diversas instâncias, destacando entre elas as reuniões com parlamentares. Ele citou ainda o acompanhamento feito pela AFBNB de projetos de lei que ameaçam o FNE, o Banco e/ou os trabalhadores e que são prontamente enfrentados pela Associação.
Henrique Moreira destacou a autonomia da AFBNB, que lhe permite agir de acordo com a sua missão, citando algumas das denúncias feitas pela Entidade acerca de casos ocorridos no BNB e que resultaram em melhorias no processo de crédito. “A gente entende que precisa ter autonomia para encaminhar os problemas. Na (diretoria da) AFBNB tem técnico de campo, gente da TI, agente de desenvolvimento… nós não temos gente da alta gestão do Banco, todo mundo é ‘chão da fábrica’ porque entendemos que precisa ter independência e autonomia pra enfrentar os problemas”. E concluiu: “A AFBNB enfrenta os problemas, mas sozinha não dá, precisamos da base”.
A AFBNB firme na luta!
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